Mundo colheu 70,7 milhões de toneladas em 2007, sendo 10% no Brasil, segundo maior produtor. Hoje, a principal comemoração é o preço médio, 35% maior este ano.
Aqueles que pensam que a popular banana é uma fruta de segunda categoria podem se surpreender com a dimensão que ela está tomando no Brasil e no mundo. Só no ano passado, a produção, presente em 80 países, alcançou 70,76 milhões de toneladas. A Índia se destaca no primeiro lugar no ranking mundial de produtores, com cerca de 16 milhões de toneladas. O Brasil é o segundo colocado. Em 2007, os produtores brasileiros colheram 7,1 milhões de toneladas de bananas, 10% do total mundial. E a grande maioria foi consumida no mercado interno.
Na preferência do consumidor, elas só não ganham das laranjas. E é por causa desse forte consumo diário que hoje em dia, sobram motivos para comemorações.
Produtor há 25 anos na Região de Bom Jesus do Amparo, Geraldo Ferreira (Foto) colhe a fruta o ano inteiro e aproveita para comemorar: "É dela que tiro meu sustento"
Uso da fruta vai de alimento até planta ornamental
A banana é uma fruta flexível. Ao mesmo tempo que pode ser consumida in natura também pode ser transformada em cachaça, doces, licores, geléias e até vinagres. A bananeira também pode ter um status diferenciado. De acordo com a espécie se transforma até em planta ornamental. E é por causa dessa extensa gama de usos que o produtor Everton de Paula, proprietário da Pousada das Cores, em Vila Colonial de Cocais, Distrito de Barão de Cocais, acredita que as bananas têm de receber grandes homenagens. Ele também é colecionador de espécies da fruta. Em uma área de um hectare ele ainda faz pesquisas com cada uma delas. “A banana é injustiçada. No reveillon ninguém decora a mesa com bananas, o que é um absurdo”, pondera. Esta semana, na pousada, ele pretende fazer um festival gastronômico para promove a fruta.
Entre as bananeiras de Everton de Paula há a de banana-caturra ou nanica, das espécies miúda e gigante. Há também a rara banana-de-semente, que, segundo o colecionador, é uma espécie selvagem e rústica que ganhou de um pesquisador baiano. “Não é comestível, mas deu origem às variedades que temos hoje à disposição”, conta. Com essas bananas ele faz vinagres, cachaças e licores. “O vinagre pode ser usado como cosmético, para pele, ou para limpeza de ambientes”, explica.
Na propriedade há também a banana-algodão, a ouro (pequenina e doce), a marmelo e a banana-da-terra (boas para fritar). “A mais produtiva é a caturra”, garante. As que não produzem nada são as espécies ornamentais. Porém, são mais valorizadas a cada dia. “Independentemente da espécie é preciso estimular a produção de bananas no país, porque elas são frutas da excelência. É a rainha. Dá para produzir em qualquer lugar e tudo da bananeira pode ser aproveitado”, diz Everton de Paula. Segundo ele, o umbigo da banana pode ser feito refogado, com carne moída, arroz branco, feijão batido e angu. Já o miolo do caule da bananeira pode ser transformado em palmito. “Mas só fica macio se for cortado antes de dar os cachos de bananas”, orienta.
Entre as bananeiras de Everton de Paula há a de banana-caturra ou nanica, das espécies miúda e gigante. Há também a rara banana-de-semente, que, segundo o colecionador, é uma espécie selvagem e rústica que ganhou de um pesquisador baiano. “Não é comestível, mas deu origem às variedades que temos hoje à disposição”, conta. Com essas bananas ele faz vinagres, cachaças e licores. “O vinagre pode ser usado como cosmético, para pele, ou para limpeza de ambientes”, explica.
Na propriedade há também a banana-algodão, a ouro (pequenina e doce), a marmelo e a banana-da-terra (boas para fritar). “A mais produtiva é a caturra”, garante. As que não produzem nada são as espécies ornamentais. Porém, são mais valorizadas a cada dia. “Independentemente da espécie é preciso estimular a produção de bananas no país, porque elas são frutas da excelência. É a rainha. Dá para produzir em qualquer lugar e tudo da bananeira pode ser aproveitado”, diz Everton de Paula. Segundo ele, o umbigo da banana pode ser feito refogado, com carne moída, arroz branco, feijão batido e angu. Já o miolo do caule da bananeira pode ser transformado em palmito. “Mas só fica macio se for cortado antes de dar os cachos de bananas”, orienta.
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